A margem da vitória de Putin é superior à prevista na projecção divulgada pelo instituto estatal VTsIOM após o fecho das urnas (58,3%), mas ainda assim dentro do que tinha sido previsto pelas sondagens antes das eleições, então numa margem entre os 59% e os 66%.
O primeiro-ministro e antigo Presidente (entre 2000 e 2008) vê, assim, garantido o seu regresso ao Kremlin já à primeira volta – agora para um mandato de seis anos, ao fim do qual pode ainda voltar a recandidatar-se, permanecendo no poder até 2024, por um período quase tão extenso quanto aquele em que José Estaline esteve à frente dos destinos da União Soviética.
Muito antes de a contagem estar concluída, Putin dirigiu-se à multidão que se juntou frente ao Kremlin para festejar a sua reeleição. “Prometi-vos que iriamos ganhar e ganhámos”, disse o ainda primeiro-ministro, que surgiu no palanque ao lado de Dmitri Medvedev, que lhe sucedeu na presidência e agora deverá assumir a chefia do Governo.
Emocionado, o homem forte do Kremlin disse que esta foi uma vitória clara “numa luta aberta e honesta”. Os eleitores “não deixaram destruir o Estado russo”, afirmou, numa alusão às manifestações que se seguiram à vitória do partido Rússia Unida nas legislativas de Dezembro, que a oposição considera fraudulentas. [...]
Ver notícia no Público
Sem comentários:
Enviar um comentário