fevereiro 24, 2012

Proliferação nuclear: bombardear o Irão?

For years Iran has practised denial and deception; it has blustered and played for time. All the while, it has kept an eye on the day when it might be able to build a nuclear weapon. The world has negotiated with Iran; it has balanced the pain of economic sanctions with the promise of reward if Iran unambiguously forsakes the bomb. All the while, outside powers have been able to count on the last resort of a military assault.

Today this stand-off looks as if it is about to fail. Iran has continued enriching uranium. It is acquiring the technology it needs for a weapon. Deep underground, at Fordow, near the holy city of Qom, it is fitting out a uranium-enrichment plant that many say is invulnerable to aerial attack. Iran does not yet seem to have chosen actually to procure a nuclear arsenal, but that moment could come soon. Some analysts, especially in Israel, judge that the scope for using force is running out. When it does, nothing will stand between Iran and a bomb.

The air is thick with the prophecy of war. Leon Panetta, America’s defence secretary, has spoken of Israel attacking as early as April. Others foresee an Israeli strike designed to drag in Barack Obama in the run-up to America’s presidential vote, when he will have most to lose from seeming weak. [...]

Ver artigo no The Economist

fevereiro 13, 2012

Grécia aprova medidas de austeridade em clima de guerrilha urbana


O parlamento grego aprovou as novas medidas de austeridade, no meio de uma onda de protestos violentos que está a deixar Atenas num clima de guerrilha urbana. Os manifestantes usaram bombas incendiárias, pela primeira vez num protesto na Grécia, e vários edifícios, alguns deles históricos, foram incendiados.
A Grécia aprovou, este domingo, cinquenta minutos após a hora prevista do início da votação, o memorando de entendimento com a troika, que define um novo pacote de austeridade, condição para Atenas receber o segundo resgate, que livra o país da bancarrota.
Os deputados do Parlamento grego votaram às 22.50 horas em Portugal continental (0.50 de segunda-feira, em Atenas) o novo plano de austeridade que a troika do Fundo Monetário Internacional (FMI), da União Europeia (UE) e do Banco Central Europeu (BCE) exigem como condição para o país receber um segundo pacote de resgate, de 130 mil milhões de euros, sem o qual irá à bancarrota.
A aprovação do plano de austeridade causou mossa no Governo, com a expulsão de 43 deputados, que não respeitaram a disciplina partidária e votaram contra o acordo. Nas ruas de Atenas, contam as agências France Press e Reuters, vive-se "um clima de guerrilha urbana", com confrontos entre polícias e manifestantes. [...]

Ver artigo no Jornal de Notícias

fevereiro 09, 2012

Presidente do Parlamento Europeu diz que o futuro de Portugal é ‘o declínio‘

Num debate sobre o papel dos parlamentos na UE realizado a 1 de Fevereiro na Biblioteca Solvay, em Bruxelas – e depois difundido no canal de televisão alemão Phoenix do último domingo –, Martin Schulz referiu-se à visita-relâmpago que o primeiro-ministro português fez a Angola em Novembro, em que este admitiu ir à procura de capital angolano para as privatizações em curso.
“Há umas semanas estive a ler um artigo no Neue Zürcher Zeitung que até recortei. O recém-eleito primeiro-ministro de Portugal, Passos Coelho, deslocou-se a Luanda. [...] Passos Coelho apelou ao Governo angolano que invista mais em Portugal, porque Angola tem muito dinheiro. Esse é o futuro de Portugal: o declínio, também um perigo social para as pessoas, se não compreendermos que, economicamente, e sobretudo com o nosso modelo democrático, estável, em conjugação com a nossa estabilidade económica, só teremos hipóteses no quadro da União Europeia”. [...]
Martin Schulz acabou, no debate em Bruxelas, por ir mais longe. Já sem falar de Portugal, mas num contexto de crescente proximidade entre a UE e a China (Merkel visitou o país na semana passada e o primeiro-ministro Wen Jiabao reafirmou a disponibilidade da China para ajudar a zona euro a ultrapassar a crise da dívida soberana), o presidente dos democratas europeus referiu-se ao contraste entre os modelos de desenvolvimento europeu e chinês, afirmando que este assenta numa “sociedade esclavagista, sem direitos, numa ditadura que oprime implacavelmente o ser humano”. [...]


Ver artigo no Público