janeiro 10, 2012
Riscos geopolíticos em 2012: o nuclear iraniano e o petróleo
Não é difícil encontrar motivos de pessimismo para 2012. Com Portugal, a Europa e grande parte do mundo seriamente afetados por uma crise económico-financeira, só falta agora, para adensar ainda mais o cenário, uma crise geopolítica grave. Há um ano atrás tivemos as revoluções em cadeia da margem Sul do Mediterrâneo que, apesar da instabilidade gerada, apenas afetaram um país produtor petrolífero com expressão – a Líbia. O ano de 2012 está a começar com sinais de que o programa nuclear iraniano pode estar a aproximar-se da fase crítica de obter resultados bem sucedidos. Que farão os atores mais diretamente envolvidos no assunto, nomeadamente Israel e os EUA? Essa é uma questão sobre cuja resposta só podemos conjeturar. Uma coisa é certa: se, por ação deliberada ou erro de cálculo, esses atores se envolverem num conflitualidade militar, o preço do petróleo e as nossas economias vão sofrer danos colaterais. É fácil antever que o estreito de Ormuz e a rota de transporte do petróleo que por ali passa irá ser, sob uma ou outra forma, um dos teatros de operações da confrontação.
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